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O futuro da mobilidade corporativa

Atualizado: 3 de fev. de 2021

Como será a o futuro das viagens corporativas?

Todos gostariam de saber a resposta exata e traçarem assim suas estratégias, sejam empresas ou TMCs, para assim adaptarem-se aos novos cenários.

Logo que iniciamos a pandemia global do Corona Vírus, escrevi um artigo que trazia algumas tendências, como:

  1. Maior uso de teleconferências

  2. Redução de redes de hotéis / Unificação de grandes redes

  3. Revisões de malhas aéreas

  4. Maior preocupação com a saúde dos viajantes

  5. Investimento em protocolos de segurança

  6. Foco na inovação

  7. Tendência internacional à medida que o Brasil saísse das listas de restrições a viajantes brasileiros



Fazendo hoje uma releitura desse artigo escrito em março, parece que tudo se concretizou e hoje parei para fazer uma nova análise de tendências, desta vez sobre o futuro das viagens corporativas, ou melhor, da mobilidade corporativa.

Precisamos substituir a expressão viagens corporativas por mobilidade corporativa. Por quê?

Não necessariamente você precisa fazer uma viagem para ter uma mobilidade corporativa, a tecnologia demonstra e comprova isso.

Depois de quase 1 ano de pandemia, muita coisa mudou. A maioria dos escritórios ficaram vazios; o home office veio para ficar e a autogestão se tornou algo essencial para todos os colaboradores, independente de seus níveis nas organizações.

Mas, e a mobilidade, como ficará?



Em 10 tópicos é possível ter uma “previsão” desse novo cenário.


1. Começo listando a gestão de custos e health care como essenciais nesse novo momento ou “novo normal”. Nunca uma gestão assertiva de custos e despesas foi tão essencial para qualquer negócio. Isso se dará através das revisões de políticas de viagens, adequações à nova realidade e revisão completa, sem deixar de lado um item primordial, que é a saúde do viajante.

2. A tecnologia passa a protagonizar um papel nunca visto antes na gestão de mobilidade. Apenas apresentar conteúdos de fornecedores, reservar, emitir e alterar produtos e serviços, não trará nenhum diferencial aos OBT´s ou On Line Booking Tools.

3. Esses sistemas deverão ir além disso, que é considerado básico e primordial.

4. A gestão orçamentária sistêmica passa a ter uma importância fundamental para todos os negócios.

5. Aplicativos com funcionalidades inovadoras deverão “conversar” com esta nova realidade.

6. As plataformas deverão integrar diversos modais, como: aéreo, carros, patinetes e outros serviços de mobilidade, além de trazerem oportunidades de “experiências” aos viajantes.

7. As informações de exigências sanitárias por cada destino, inclusive de vacinas, deverão aparecer logo na tela de busca.

8. A transparência deverá vir em primeiro lugar. As empresas deverão ter fácil acesso a relatórios de auditoria, que comprovem as tarifas dos seus acordos x as tarifas realizadas.

9. A imparcialidade e ética na gestão de ferramentas de mobilidade serão, como nunca, analisadas. Não pode haver conflito de interesse, principalmente na geração de acordos corporativos que permitam uma melhor negociação para empresas. O compliance deverá ser observado na prática e não somente em apresentações comerciais.

10. Qual o valor agregado do serviço que eu entrego como TMC e do que eu adquiro como EMPRESA? Esta reflexão deverá ser feita e questionada constantemente, isso permitirá a inovação e evolução contínua.


Não diria que o número de viagens corporativas irá reduzir drasticamente, mas que se reformulará. Tanto empresas quanto TMC´s, precisarão concentrar esforços na INOVAÇÃO e nas tendências de mercado. Se todos fizerem a sua lição de casa, com certeza irão permanecer no mercado e atravessarem esses desafios cada vez mais fortes.


Sobre o autor:


Wilson Silva é graduado em marketing, bacharel em ciências contábeis e mestre em gestão de negócios pela FIA – Fundação Instituto de Administração. Atualmente é consultor empresarial na C3 Estratégias e sócio do e-commerce Pride Brasil. Possui quase 20 anos de atuação no segmento do turismo, e tem como clientes em sua consultoria, agencias de viagens e empresas que buscam aprimorar a sua gestão de serviços, bem como suas estratégias de marketing e transformação digital.


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